terça-feira, 4 de novembro de 2014

Falando sobre S-E-X-O

As práticas sexuais são, provavelmente, o assunto mais difícil para se falar com o médico. No entanto, se você está relutante em falar abertamente sobre sexo, o diagnóstico pode nunca chegar a tempo de evitar uma crise de saúde.

A American Social Health Association estima que 15 milhões de pessoas nos EUA adquirem uma doença sexualmente transmissível (DST) a cada ano. Uma das mais comuns é o papilomavírus humano (HPV), as quais, pelo menos, 80% de todas as mulheres são infectadas aos 50 anos de idade, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Certos tipos de HPV podem causar mutações nas células do colo do útero, possivelmente levando ao câncer de colo do útero. É por isso que as mulheres sexualmente ativas são instruídas a fazer o exame de Papanicolau regularmente.

Bem menos conhecido é o fato de que o canal anal poder ser infectado com o HPV, o que pode conduzir ao câncer anal. Alguns médicos afirmam que homens gays e bissexuais devem fazer exames de Papanicolau anal rotineiramente, mas estão assumindo que apenas homens gays e bissexuais têm sexo anal.

Além disso, os médicos não devem presumir que pessoas casadas não têm nenhum risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Há mulheres e homens casados que fazem sexo fora do seu relacionamento. Atualmente não se pode fazer esse tipo de suposição sobre os pacientes.

Referências:
http://www.cdc.gov/std/hpv/stdfact-hpv.htm
http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/pinkbook/hpv.html

8 comentários:

  1. Deve-se avaliar os fatores que levam o sexo a ser tratado como um tabu, inclusive nos consultórios. A maioria dos médicos recém-formados não tem conhecimento suficiente para abordar ou simplesmente orientar suas pacientes quando o assunto é sexo. A defasagem é admitida por especialistas que trabalham tanto no sistema público quanto no privado. O que une ambos profissionais aparenta ser a falha na formação, já que são raros os cursos de medicina que incluem a sexualidade na grade de aulas.
    Fonte: http://delas.ig.com.br/saudedamulher/sexo-ainda-e-tabu-na-medicina/n1597081666854.html

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  2. Segundo a sexóloga Laura Muller, o orgasmo é uma dos maiores tabus da mulher em relação ao sexo. A mulher precisa saber como chegar mais facilmente ao orgasmo, como ficar mais vontade com o próprio corpo, às vezes ela quer ter mais de um orgasmo na transa, como manter o desejo em alta. Essas são as questões que povoam bastante o universo feminino. Elas se preocupam também com o parceiro, como dar e sentir prazer. Sexo anal também é um tabu na nossa cultura. Tem muita gente que sente muita dor, que se queixa e não gosta de praticar o sexo anal. Mas tem mulheres que chegam até ao orgasmo com a prática anal. É importante também sempre o uso da camisinha, o sexo anal é o que oferece maior risco de transmissão de doenças das práticas sexuais, depois vem a penetração vaginal e depois vem o sexo oral.
    http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/03/sexologa-fala-sobre-tabus-e-da-dicas-para-mulheres-se-livrarem-deles.html

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  3. O fato de o sexo ainda ser tratado como tabu dificulta, muitas vezes, a identificação e o tratamento precoce das doenças sexualmente transmissíveis. Algumas delas são: gonorreia e sífilis. As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. É preciso, pois, estar atento. Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.

    http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-dst

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  4. Um assunto íntimo como esse, como a postagem mostrou, as vezes pode dificultar a atuação do médico. De fato, imaginar uma situação em que o paciente não conhece nada sobre o médico e irá começar a falar sobre suas informações pessoais de forma aberta nos fornece uma ideia do possível constrangimento para o paciente. Novamente, é nesse ponto que entra o vínculo entre o médico e o paciente. Se esse vínculo for forte, mesmo que o paciente não consiga falar 100% abertamente a atuação do médico será muito melhor em relação aos outros médicos que não possuem esse vínculo. Além disso, entra nessa situação a importância dos "médicos da família". Se o paciente tem um parente médico é muito mais cômodo para ele consultar esse médico para resolver problemas mais íntimos, relacionando novamente o vínculo médico-paciente.

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  5. Esse assunto íntimo com certeza faz com muitos pacientes mintam ao médico e dificultem o diagnostico correto da doença. Cabe aqui citar alguns doenças sexualmente mais comuns: Sífilis: 937.000; Gonorreia: 1.541.800; Clamídia: 1.967.200; Herpes genital: 640.900; HPV: 685.400. É extremamente importante, por exemplo, dizer ao médico se fez sexo desprotegido nos últimos meses. A gonorreia pode, por exemplo, ser confundida com Uretrite não gonocócica por Chlamydia, ureaplasma, tricomoníase, infecção do trato urinário, vaginose por Gardnerella, artrite séptica bacteriana. A mentira nesse caso pode fazer com que o médico confunda o diagnóstico, exagere em exames e ainda receite medicamentos errados para o paciente.
    Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1942/gonorreia.htm

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  6. Não há um único teste para DSTs, doenças sexualmente transmissíveis. Deve-se procurar um médico para o diagnóstico de DSTs. Ele pode dizer quais testes devem ser feitos. É importante discutir com o médico sobre seu histórico sexual para saber quais testes para DSTs são necessários.O diagnóstico e testes para DSTs podem envolver: Exame pélvico e físico, o médico pode procurar por sinais de infecção, Exame de sangue, Teste de urina ou Amostra de fluido ou tecido.
    Esses métodos são usados por muitos tipos de testes. Então, se a pessoa tiver um exame pélvico ou de Papanicolau, isso não significa que foi testada especificamente para DSTs. O teste de Papanicolau é usado para procurar por alterações celulares que podem ser câncer ou pré-câncer. Embora o teste de Papanicolau possa ser usado para fazer testes de HPV, isso não é rotineiro.

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  7. O HPV é responsável não apenas pelo câncer de colo de útero - o mais propagado pela grande mídia -, mas também pelo câncer de reto e câncer de garganta, como indicam diversos estudos. Por isso, é importante que a vacinação para HPV seja feita não apenas em meninas, deve ser estendida a todos os jovens antes de iniciarem a vida sexual.
    Existem mais de 100 tipos de HPV. A maioria das pessoas serão infectadas pelo HPV em algum momento, mas na maior parte o sistema imunológico oferecerá proteção. Existem duas estirpes de HPV que são mais susceptíveis de causar câncer - HPV-16 e HPV-18. O HPV-16 é supostamente responsável por cerca de 60% dos casos de câncer do colo do útero, 80% dos casos de câncer no ânus e 60% dos cânceres orais. Cerca de 1.500 pessoas são diagnosticadas com câncer de garganta a cada ano no Reino Unido, com cerca de 470 mortes em decorrência da doença.
    Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130721_hpv_cancer_rp

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  8. Falar sobre sexo ainda é um tabu para a sociedade brasileira. As iniciativas são muito poucas e muito raras. Dessa forma, muito fica escondido "por debaixo" do tapete e os pacientes evitam ao máximo tocar no assunto. Porém, sabemos dos perigos que existem aí por trás, e que a maioria da população ignora as precauções advertidas pelos médicos. Portanto, é necessário ainda que surja uma forma de conscientização da população nesse quesito, para que, de uma maneira mais segura, a população continue com suas relações sexuais de maneira saudável e consciente. Evitar a transmissão de doenças sexualmente transmitidas deve ser prioridade de um médico em uma conversa sobre relações sexuais. Os médicos devem , também, saber orientar seus pacientes sobre os métodos eficazes de evitar uma DST.

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