quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Uma cerveja… ou seis?

Ninguém quer admitir que tem um problema com a bebida, ou até mesmo parecer ter um problema. Você pode mentir sobre o quanto você bebe, mesmo se beber moderadamente, por medo de ser rotulado como um alcoólatra.

Se você bebe muito e conta isso para seu médico, sabe que vai ter uma palestra sobre reduzir a bebida, então você sente que não faz sentido ser honesto sobre isso. Mas os médicos não estão lá para repreender—eles estão lá para ajudar.


Muitas pessoas que ingerem álcool em excesso não o fazem gratuitamente. Elas podem estar automedicando sua insônia, ansiedade ou depressão. Nesses casos, a bebida não é um bom remédio, e um médico pode encontrar melhores formas de ajudar o que está errado.

Há muitas outras razões para não mentir sobre a bebida, isso porque o álcool e muitos medicamentos, incluindo drogas sem receita, podem ser perigosos quando misturados. Talvez você já tenha ouvido a história sobre o cara que sofreu insuficiência hepática de tomar Tylenol com vinho? Não é um mito. Seu nome é Antonio Benedi, e isso aconteceu em 1993.

A mesma coisa vale não só para beber, mas também para tabaco e uso de drogas ilícitas. Todo mundo sabe que fumar causa câncer, e que você pode morrer de uma overdose de heroína, mas todos os produtos químicos que você ingere recreativos podem afetá-lo de outras maneiras que você não tenha pensado.

Referências:
http://www.cardiol.br/imprensa/jornais/impresso/118.htm
http://www.nytimes.com/1994/10/21/us/liver-patient-wins-suit-against-maker-of-tylenol.html

9 comentários:

  1. Importante se entender como funciona a ingestão de medicamentos e bebidas ao mesmo tempo. Algumas pessoas acreditam que as bebida alcoólicas cortam o efeito dos medicamentos, e por causa disso a combinação seria proibida. Só que não é bem assim: na maioria dos casos, o álcool não interfere na ação dos remédios. Duas latas de cerveja não vão cortar o efeito de um analgésico, por exemplo. Mas basta exagerar no número de copos para comprometer a ação de um antibiótico. Como o álcool tem efeito diurético, o corpo elimina o medicamento pela urina, impedindo que permaneça no sangue num nível de concentração elevado o suficiente para matar a bactéria causadora da doença. Outro risco é sobrecarregar o organismo com a dupla tarefa de metabolizar remédios e bebidas. Alguns princípios ativos dos medicamentos são metabolizados por enzimas produzidas pelo fígado, que também tem a função de processar o etanol.

    Fonte: http://super.abril.com.br/alimentacao/proibido-misturar-remedio-alcool-622372.shtml

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  2. A prática de tomar um comprimido com paracetamol em dias de ressaca para combater a dor de cabeça deve ser completamente abolida da vida das pessoas. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos. Além disso, pessoas que usavam conjuntamente o paracetamol e álcool tinham uma risco para prejuízo renal aumentado em mais do que duas vezes.

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  3. Geralmente a associação entre lesões hepáticas e bebidas alcoólicas é feita de forma natural. Isso, pois os principais casos de lesões do fígado são diagnosticadas em pessoas que ingerem muitas bebidas alcoólicas. No entanto, deve-se tomar cuidado com diagnósticos apressados: uma lesão hepática pode ser causada por acúmulo de gordura no fígado. Nesse caso, não há relação nenhuma com o consumo de bebidas. Por isso, se o paciente estiver com uma lesão hepática e continuar dizendo que não ingere bebidas alcoólicas em excesso deve haver uma investigação para possíveis casos alternativos, já que nem sempre o paciente mente.
    Fonte: biosindromemetabolica.blogspot.com

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  4. Todo mundo já ouviu falar sobre o mito comum de que bebidas alcoólicas jamais devem ser misturadas com antibióticos. É verdade que o álcool pode interagir com alguns poucos medicamentos, causando náuseas, vômitos, convulsões, cólicas abdominais, dores de cabeça, erupções na pele e aceleração do ritmo cardíaco, mas a maioria destas interações é bem conhecida dos médicos. O que vale realmente é o fato de que o álcool pode exercer uma carga extra de trabalho sobre o fígado e o sistema imunológico, além de prejudicar sua capacidade de julgamento, liberando tendências agressivas e reduzindo os níveis de energia do organismo. Apenas algumas classes de antibióticos devem ser evitadas quando se está ingerindo bebidas alcoólicas.
    Fonte: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/5442/-1/consumo-de-bebida-alcoolicaxdurante-uso-de-antibioticos.html

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  5. Não é apenas o álcool e as drogas mais fortes que podem alterar ou anular o efeito de um medicamento: qualquer coisa ingerida durante o período de ação do medicamento tem esse potencial uma vez que tenha certas substâncias, inclusive os alimentos. Muitos medicamentos se tornam ineficazes ou perigosos quando associados a certos alimentos. Outros perdem o efeito. Em alguns casos, recomenda-se a administração do medicamento com o estômago cheio: analgésicos como o ácido acetilsalicílico irritam a mucosa do estômago. Já os comprimidos para tratamento de distúrbios da tireoide devem ser ingeridos em jejum absoluto. Remédios anticoagulantes podem perder eficácia se combinados com uma dieta rica em legumes e verduras com vitamina K. A ingestão de alimentos gordurosos retarda o efeito dos remédios contra disfunção erétil. E por aí vai.

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  6. É importante que as pessoas saibam, cada vez mais, que o consumo de bebidas alcoólicas influencia o efeito dos medicamentos aumentando ou diminuindo seu efeito, além de potenciar a ocorrência dos efeitos secundários possíveis. Antibióticos ou remédios para tratar a depressão, ansiedade, epilepsia, hipertensão arterial, diabetes ou para a coagulação sanguínea, são alguns exemplos de medicamentos que interagem negativamente com o álcool. Tanto o consumo crônico como ocasional do álcool pode alterar a transformação dos medicamentos, resultando em produtos tóxicos que podem danificar o fígado e outros órgãos.

    http://www.tuasaude.com/a-relacao-perigosa-entre-o-alcool-e-o-medicamento/

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  7. Um estudo publicado no jornal científico “Molecular Pharmaceutics” provou que ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina. O autor do estudo, Christel Berstrom, destacou que o álcool pode alterar a interação de enzimas e de outras substâncias corporais quando entra em contato com ao menos 5 mil medicamentos disponíveis no mercado, vendidos com ou sem prescrição médica, interferindo em sua potencialidade. Além disso, de acordo com os pesquisadores, o álcool pode ainda dissolver resíduos de medicamentos no organismo, que podem representar até três vezes a dose original de medicamento. Alguns medicamentos não se dissolvem totalmente no trato gastrointestinal – especialmente no estômago e no intestino. Os pesquisadores testaram então se com o álcool, essas drogas poderiam se dissolver mais facilmente e descobriu-se que a combinação intensificava o efeito do medicamento. Foram testados 22 medicamentos e 60% deles apresentaram mostras que teriam os efeitos superdimensionados. Alguns tipos de substâncias, principalmente as ácidas, são as mais afetadas.
    Fonte: http://portal.crfsp.org.br/noticias/3622-alcool-x-medicamentos.html

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  8. A mistura de álcool com um tratamento medicamentoso é muito perigosa. Muitos são os casos de pessoas que simplesmente ignoram o assunto e ingerem bebida alcóolica mesmo sabendo que o médico proibiu o consumo (pelo menos durante o tratamento). Assim, as pessoas arriscam-se e simplesmente acham que não pode acontecer nada demais. A postagem deixa claro que o uso de medicamentos com o álcool é bastante perigoso. Para complementar: O álcool pode inibir ou potencializar sua ação, principalmente nos mais potentes, usados em infecções resistentes. Isso ocorre porque esses antibióticos têm ação nefrotóxica, ou seja, atuam no rim, e hepatotóxica, no fígado, assim como o álcool. Por conta disso, quando o tratamento é voltado principalmente para uma enfermidade mais severa, o médico recomenda que nenhuma gota deva ser ingerida. Entretanto, o efeito não é cortado, como muitos acreditam.

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  9. fonte: http://semexcesso.com.br/voce-esta-tomando-algum-tipo-de-medicamento/?gclid=Cj0KEQiAp4yjBRCE_enjmpug944BEiQATCpLvcoyhELBBs9fYdAWYnSxCqV7wecmP5P5XazZSDzLjDYaAgAZ8P8HAQ

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