terça-feira, 18 de novembro de 2014

Medicamentos, eis a questão

Como foi dito nas postagens anteriores, mentir para o médico ou omitir informações importantes para ele pode prejudicar o tratamento do paciente. Além disso, seguir o tratamento indicado e usar os fármacos indicados é um problema bastante comum.

Cerca de 50% dos pacientes com problemas crônicos não tomam seus remédios como foi prescrito. Esse ainda é o mesmo percentual de pacientes que aderem à tratamentos farmacológicos em países desenvolvidos.

Embora seja bem conhecido que medicamentos para diabetes, hipertensão e terapias hipolipemiantes reduzem significativamente o risco de eventos isquêmicos, a adesão a longo prazo para estes medicamentos é fraca mesmo entre os pacientes que já sofreram um evento cardiovascular.

A baixa aderência aos tratamentos é de causa complexa, pois envolve fatores como escolaridade, renda, religião ou cultura etc. Alguns medicamentos causam efeitos colaterais que são de difícil tolerância para alguns pacientes, o que dificulta ainda mais seus tratamentos. Os médicos também têm sua parcela de culpa ao prescrever regimes terapêuticos complexos ou não explicar as vantagem e desvantagens do tratamento indicado.

Esses tipos de problemas podem ser trabalhados pelo médico. Para efeitos colaterais ruins, pode-se mudar para outro medicamento ou um tipo diferente de tratamento. Às vezes, existem alternativas mais baratas (genéricos) para caros medicamentos de marca.

Referências:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3068890/

8 comentários:

  1. A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação. O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas.
    http://www.endocrino.org.br/os-perigos-da-automedicacao/

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  2. Quando trata-se a síndrome metabólica, há uma primeira tentativa de mudar hábitos alimentares e estilo de vida do paciente de forma geral. No entanto, essa é uma forma bem complicada de tratar uma doença, pois envolve costumes que foram consagrados no paciente desde o início de sua vida. O baixo rendimento nesse tratamento prossegue para um tratamento medicamentoso. Mas, novamente, há o impasse discutido na postagem que nem todos os pacientes seguem a prescrição de medicamentos à rigor. É nesse contexto que entra o vínculo médico-paciente. Apenas com o estabelecimento desse vínculo haverá maior credibilidade do paciente em relação ao médico e, consequentemente, maior adesão do paciente ao tratamento.
    fonte: http://biosindromemetabolica.blogspot.com.br/

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  3. As reações adversas a medicamentos constituem um problema importante na prática do profissional da área da saúde. Sabe-se que essas reações são causas significativas de hospitalização, de aumento do tempo de permanência hospitalar e, até mesmo, de óbito. Além disso, elas afetam negativamente a qualidade de vida do paciente, influenciam na perda de confiança do paciente para com o médico, aumentam custos, podendo também atrasar os tratamentos, uma vez que podem assemelhar-se à enfermidades.
    Alguns exemplos: o broncoespasmo produzido pelos bloqueadores b-adrenérgicos, o bloqueio neuromuscular produzido por aminoglocosídeos, sonolência pelos benzodiazepínicos, arritmias cardíacas com os glicosídios.

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  4. As reações adversas a drogas, citadas na postagem, são comuns. Quase qualquer medicamento pode causar uma reação adversa. As reações variam de efeitos colaterais moderados ou irritantes como náusea e vômitos à anafilaxia com risco de vida. Uma verdadeira alergia medicamentosa é causada por uma série de etapas químicas no corpo que produzem a reação alérgica a um medicamento. A primeira vez que você tomar o medicamento, você pode não ter problemas. Entretanto, o sistema imunológico do sistema pode produzir uma substância (anticorpo) chamado IgE contra o medicamento. Na próxima vez que o paciente tomar o medicamento, o IgE falará para as células brancas do sangue produzirem uma substância química chamada histamina, que causa os sintomas da alergia. Uma alergia medicamentosa também pode ocorrer sem que o seu corpo produza IgE. Em vez disso, pode produzir outros tipos de anticorpos ou ter outras reações que não produzem anticorpos.

    Fontes: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alergia-medicamentosa

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  5. É importante que, na conversa entre o médico e o paciente, o médico explicite, por exemplo, os problemas da automedicação. A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação. O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos. Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.
    http://www.endocrino.org.br/os-perigos-da-automedicacao/

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  6. A relevância da hipertensão arterial sistêmica (HAS) como importante fator de risco cardiovascular é inquestionável. O estudo "Análise da baixa aderência ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica na atenção primária" teve como objetivo realizar uma revisão narrativa acerca do tema hipertensão arterial com foco na aderência ao tratamento na atenção primária à saúde, tendo como contexto a unidade básica de saúde (UBS) do Programa de Saúde da Família Canoeiro - Araçuaí/MG. Os resultados mostraram que há particularidades em relação à adesão ao tratamento farmacológico e ao tratamento não farmacológico, e que a educação em saúde é necessária enquanto forma de intervenção visando aumentar a adesão ao tratamento na hipertensão arterial. Demonstrou-se que não há um monitoramento eficaz acerca da adesão ao tratamento e que a ação educativa configura-se como forma de impulsionar o paciente para a ação de controle de sua doença e, sobretudo de assumir o papel de protagonista neste processo de sua vida. A pesquisa desenvolvida possibilitou identificar que a educação em saúde é importante para o planejamento de ações visando aumentar a adesão ao tratamento entre pacientes hipertensos na rede de atenção básica à saúde.
    Percebe-se, através desse estudo, que deve haver a educação do paciente acerca da sua condição, explicando o porquê do seu estado e o porquê do tratamento, para que, dessa forma, o paciente passe a ser mais ativo no processo de tratamento.

    Fonte: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/Analise_da_baixa_aderencia_ao_tratamento_da_hipertensao_arterial_sistemica_na_atencao_primaria/70

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  7. É importante que o médico deixe claro os efeitos adversos dos fármacos usados, principalmente para pacientes com patologias crônicos. Por exemplo, o uso de AINES, que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia (reduzir a dor), e de combater a hipertermia (febre). Os AINES são inibidores de COX e,assim, tem vários efeitos adversos com o uso prolongado. Podem-se citar Dispepsia, Hemorragia gástrica, risco de úlcera gástrica, náuseas, vômitos, alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque anafilático. Por isso, é importante uma boa conversa com médico e a criação de uma relação de confiança.
    Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2594/antiinflamatorios_nao_esteroides_aine.htm

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  8. Vivemos numa realidade em que grande parte das internações hospitalares se deve a intoxicações medicamentosas, fruto da “empurroterapia” praticada por farmácias que atuam, antes de tudo, como estabelecimentos comerciais do que um local de promoção da saúde. Não apenas a população, mas o farmacêutico se torna vítima dessa prática, pois fica entre o exercício de sua profissão e a demanda do mercado, que visa o lucro propriamente dito.

    Dessa forma, a Campanha por um uso racional do medicamento ganha importância como medida a fim de reverter essa situação, além de levantar o debate entre os estudantes sobre o seu papel perante a sociedade e ao mercado de trabalho.

    fonte
    https://cafbusp.wordpress.com/calendario/5-de-maio/campanha-pelo-uso-correto-de-medicamentos/

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